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Manual:IA64/Instalação/Midia

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IA64 Handbook
Installation
About the installation
Choosing the media
Configuring the network
Preparing the disks
Installing stage3
Installing base system
Configuring the kernel
Configuring the system
Installing tools
Configuring the bootloader
Finalizing
Working with Gentoo
Portage introduction
USE flags
Portage features
Initscript system
Environment variables
Working with Portage
Files and directories
Variables
Mixing software branches
Additional tools
Custom package repository
Advanced features
Network configuration
Getting started
Advanced configuration
Modular networking
Wireless
Adding functionality
Dynamic management


Requisitos de Hardware

Antes de começar, listamos os requisitos de hardware necessários para instalar o Gentoo em uma máquina ia64:


Praticamente qualquer IA64 deve ser capaz de inicializar com o Gentoo. No momento apenas está disponível um LiveCD, assim, o computador deve ter um drive de CDROM instalado.


Mídia de instalação do Gentoo Linux

CD de instalação mínima

Nota
A partir da data de 23 de agosto de 2018 os CDs mínimos de instalação são capazes de dar boot em modo UEFI. Versões anteriores eram capazes de dar boot apenas em modo BIOS (MBR). Leitores buscando fazer seus sistemas bootáveis em UEFI devem baixar o ISO mais recente.

O CD de instalação mínima do Gentoo é uma imagem bootável que contém um ambiente auto-suficiente do Gentoo. Ele permite ao usuário dar boot no Linux a partir do CD ou outra mídia de instalação. Durante o processo de boot o hardware é detectado e os drivers apropriados são carregados. A imagem é mantida pelos desenvolvedores do Gentoo e permite a qualquer um instalar o Gentoo desde que uma conexão ativa com a Internet esteja disponível.

O CD de instalação mínima é chamado install-ia64-minimal-<release>.iso.

O LiveDVD ocasional do Gentoo

Ocasionalmente, um DVD especial é criado pelo projeto Gentoo Ten que pode ser utilizado para instalar o Gentoo. As instruções a seguir deste capítulo tem como alvo o CD de Instalação Mínima então elas podem ser um pouco diferentes. Entretanto, o LiveDVD (ou qualquer outro ambiente Linux bootável) suporta obter um prompt do root apenas executando sudo su - ou sudo -i em um terminal.

O que são os stages então?

Um arquivo tar stage3 é um arquivo contendo um ambiente mínimo do Gentoo, adequado para dar continuidade à instalação do Gentoo usando as instruções deste manual. Anteriormente, o Manual do Gentoo descrevia a instalação usando um dos três arquivos tar de stage. Apesar de o Gentoo ainda oferecer arquivos stage1 e stage2, o método de instalação oficial usa o arquivo tar stage3. Se você estiver interessado em fazer a instalação do Gentoo usando um arquivo tar do stage1 ou stage2, por favor consulte a FAQ do Gentoo Como instalo o Gentoo usando o arquivo tar do stage1 ou stage2?

Arquivos tar do stage3 podem ser baixados de releases/ia64/autobuilds/ em qualquer um dos espelhos oficiais do Gentoo. Arquivos de stage são atualizados frequentemente e não são fornecidos nas imagens de instalação.

Baixando

Obtendo a mídia

A mídia padrão de instalação que o Gentoo Linux usa são os "CDs mínimos de instalação", que contém um ambiente do Gentoo Linux bootável e bem pequeno. Esse ambiente contém todas as ferramentas necessárias para instalar o Gentoo. As imagens de CD em si podem ser baixadas da página de downloads (método recomendado) ou manualmente selecionando a localização do arquivo ISO em um dos muitos espelhos disponíveis.

Se baixar de um dos espelhos, os CDs mínimos de instalação podem ser encontrados da seguinte forma:

  1. Vá para o diretório releases/
  2. Selecione o diretório da arquitetura destino relevante, tal como ia64/.
  3. Selecione o diretório autobuilds/
  4. Para as arquiteturas amd64 e x86, selecione ou o diretório current-install-amd64-minimal/ ou current-install-x86-minimal/ (respectivamente). Para todas as outras arquiteturas, selecione o diretório current-iso/.
Nota
Algumas arquiteturas tais como arm, mips e s390 não têm disponíveis CDs mínimos de instalação. No momento, o Projeto de Engenharia de Lançamentos do Gentoo não tem suporte para a criação de arquivos .iso para essas arquiteturas.

Dentro desse local, o arquivo da mídia de instalação é o arquivo com o sufixo .iso. Por exemplo, observe a listagem abaixo:

CODE Lista com exemplo de arquivos que podem ser baixados em releases/ia64/autobuilds/current-iso/
[DIR] hardened/                                          05-Dec-2014 01:42    -   
[   ] install-ia64-minimal-20141204.iso                 04-Dec-2014 21:04  208M  
[   ] install-ia64-minimal-20141204.iso.CONTENTS        04-Dec-2014 21:04  3.0K  
[   ] install-ia64-minimal-20141204.iso.DIGESTS         04-Dec-2014 21:04  740   
[TXT] install-ia64-minimal-20141204.iso.DIGESTS.asc     05-Dec-2014 01:42  1.6K  
[   ] stage3-ia64-20141204.tar.bz2                      04-Dec-2014 21:04  198M  
[   ] stage3-ia64-20141204.tar.bz2.CONTENTS             04-Dec-2014 21:04  4.6M  
[   ] stage3-ia64-20141204.tar.bz2.DIGESTS              04-Dec-2014 21:04  720   
[TXT] stage3-ia64-20141204.tar.bz2.DIGESTS.asc          05-Dec-2014 01:42  1.5K

No exemplo acima, o arquivo install-ia64-minimal-20141204.iso é o CD de instalação mínima. Mas, como podemos ver, existem outros arquivos relacionados:

  • Um arquivo .CONTENTS que é um arquivo texto com a lista de todos os arquivos contidas na mídia de instalação. Esse arquivo pode ser útil para verificar se um firmware ou driver em particular está disponível na mídia de instalação antes de baixá-lo.
  • Um arquivo .DIGESTS que contém o hash do arquivo ISO em si, em vários formatos de hash/algorítmos. Esse arquivo pode ser usado para verificar se o ISO baixado foi corrompido ou não.
  • Um arquivo .DIGESTS.asc que contém não apenas contém o hash do arquivo ISO (como o arquivo .DIGESTS), mas também uma assinatura criptográfica desse arquivo. Isso pode ser usado para tanto verificar se o arquivo baixado foi corrompido ou não, como também verificar se o ISO baixado é realmente fornecido pela equipe de Engenharia de Lançamentos do Gentoo e que não foi adulterado.

Ignore os outros arquivos disponíveis por enquanto - eles serão vistos quando a instalação avançar. Baixe o arquivo .iso e, se quiser verificar o download, baixe o arquivo .DIGESTS.asc do .iso também. O arquivo .CONTENTS não precisa ser baixado uma vez que as instruções de instalação não farão mais referência a esse arquivo, e o arquivo .DIGESTS deve conter as mesmas informações que o arquivo .DIGESTS.asc, exceto que esse último também contém uma assinatura no seu início.

Verificando os arquivos baixados

Nota
Este é um passo adicional e não é necessárioa para a instalação do Gentoo Linux. Entretanto, ele é recomendado uma vez que assegura que o arquivo baixado não foi corrompido e que realmente foi provido pela equipe de Infraestrutura do Gentoo.

Através dos arquivos .DIGESTS e .DIGESTS.asc, a validade do arquivo ISO pode ser confirmada usando o conjunto certo de ferramentas. A verificação é normalmente feita em duas etapas:

  1. Primeiro a assinatura criptográfica é validade para se ter certeza que o arquivo de instalação é fornecido pela equipe de Engenharia de Lançamentos do Gentoo
  2. Se a assinatura criptográfica é válida, então o checksum é verificado para se comprovar que o arquivo baixado não foi corrompido

Verificando no Microsoft Windows

Em um sistema Windows as ferramentas adequadas para a verificação de checksums e assinaturas criptográficas provavalmente não estarão instaladas.

Para primeiro verificar a assinatura criptográfica, ferramentas tais como o GPG4Win podem ser usadas. Após a instalação, as chaves públicas da equipe de Engenharia de Lançamento do Gentoo precisam ser importadas. A lista das chaves está disponível na página de assinaturas. Uma vez importadas, o usuário pode então verificar a assinatura do arquivo .DIGESTS.asc.

Importante
Isso não verifica se o arquivo .DIGESTS está correto, apenas se o arquivo .DIGESTS.asc está. Isso também implica que o checksum deve ser verificado contra os valores no arquivo .DIGESTS.asc, razão pela qual as instruções acima apenas fazem referência em baixar o arquivo .DIGESTS.asc.

O checksum pode ser verificado usando o aplicativo Hashcalc, embora muitos outros existam. Na maior parte do tempo essas ferramentas mostrarão ao usuário o checksum calculado e ao usuário é solicitado que verifique esse checksum com o valor que está dento do arquivo .DIGESTS.asc.

Verificando no Linux

Em um sistema Linux, o método mais comum de verificar uma assinatura criptográfica é usando o software app-crypt/gnupg. Com esse pacote instalado, o seguinte comando pode ser usado para verificar a assinatura criptográfica do arquivo .DIGESTS.asc.

Primeiro, baixe o conjunto correto de chaves disponibilizadas na página de assinaturas:

user $gpg --keyserver hkp://keys.gnupg.net --recv-keys 0xBB572E0E2D182910
gpg: requesting key 0xBB572E0E2D182910 from hkp server pool.sks-keyservers.net
gpg: key 0xBB572E0E2D182910: "Gentoo Linux Release Engineering (Automated Weekly Release Key) <releng@gentoo.org>" 1 new signature
gpg: 3 marginal(s) needed, 1 complete(s) needed, classic trust model
gpg: depth: 0  valid:   3  signed:  20  trust: 0-, 0q, 0n, 0m, 0f, 3u
gpg: depth: 1  valid:  20  signed:  12  trust: 9-, 0q, 0n, 9m, 2f, 0u
gpg: next trustdb check due at 2018-09-15
gpg: Total number processed: 1
gpg:         new signatures: 1

A seguir verifique a assinatura criptográfica do arquivo .DIGESTS.asc:

user $gpg --verify install-ia64-minimal-20141204.iso.DIGESTS.asc
gpg: Signature made Fri 05 Dec 2014 02:42:44 AM CET
gpg:                using RSA key 0xBB572E0E2D182910
gpg: Good signature from "Gentoo Linux Release Engineering (Automated Weekly Release Key) <releng@gentoo.org>" [unknown]
gpg: WARNING: This key is not certified with a trusted signature!
gpg:          There is no indication that the signature belongs to the owner.
Primary key fingerprint: 13EB BDBE DE7A 1277 5DFD  B1BA BB57 2E0E 2D18 2910

Para estar absolutamente certo de que tudo é validado, verifique a impressão digital (fingerprint) mostrada com a impressão digital da página de assinaturas do Gentoo.

Com a assinatura criptográfica validada, em seguida verifique a soma de verificação (checksum) para se certificar que o ISO baixado não foi corrompido. O arquivo .DIGESTS.asc contém vários algorítmos de hash, então um dos métodos para se saber qual o correto para se usar é olhar na soma de verificação registrada no arquivo .DIGESTS.asc. Por exemplo, para se obter a soma de verificação SHA512:

user $grep -A 1 -i sha512 install-ia64-minimal-20141204.iso.DIGESTS.asc
# SHA512 HASH
364d32c4f8420605f8a9fa3a0fc55864d5b0d1af11aa62b7a4d4699a427e5144b2d918225dfb7c5dec8d3f0fe2cddb7cc306da6f0cef4f01abec33eec74f3024  install-ia64-minimal-20141204.iso
--
# SHA512 HASH
0719a8954dc7432750de2e3076c8b843a2c79f5e60defe43fcca8c32ab26681dfb9898b102e211174a895ff4c8c41ddd9e9a00ad6434d36c68d74bd02f19b57f  install-ia64-minimal-20141204.iso.CONTENTS

Na saída acima, duas somas de verificação (checksums) são mostradas - uma para o arquivo install-ia64-minimal-20141204.iso e uma para o arquivo .CONTENTS correspondente. Apenas a primeira soma de verificação interessa, pois essa que deve ser comparada com a soma SHA512 que pode ser gerada como a seguir:

user $sha512sum install-ia64-minimal-20141204.iso
364d32c4f8420605f8a9fa3a0fc55864d5b0d1af11aa62b7a4d4699a427e5144b2d918225dfb7c5dec8d3f0fe2cddb7cc306da6f0cef4f01abec33eec74f3024  install-ia64-minimal-20141204.iso

Como os checksums conferem, o arquivo não está corrompido e a instalação pode continuar.

Gravando

Claro, apenas com o arquivo ISO baixado, a instalação do Gentoo Linux não pode ser iniciada. O arquivo ISO precisa ser gravado em um CD para boot, de forma que seu "conteúdo" é gravado no CD, não o arquivo em si. Abaixo são descritos alguns métodos mais comuns - um conjunto mais elaborado de instruções pode ser encontrado em nossa FAQ em como gravar um arquivo ISO.

Gravando com o Microsoft Windows

No Microsoft Windows existem algumas ferramentas que suportam a gravação de ISOs em CDs.

  • Com o EasyCD Creator, selecione File, Record CD from CD image. Então troque Files of type para ISO image file. Então selecione o arquivo ISO e clique em Open. Depois de clicar em Start recording, a imagem ISO será gravada corretamente no CD-R.
  • Com o Nero Burning ROM, cancele o assistente que aparece automaticamente e selecione Burn Image do menu File. Selecione a imagem para gravar e clique em Open. Então clique no botão Burn e assista ao novo CD sendo gravado.

Gravando com o Linux

No Linux, o arquivo ISO pode ser gravado em um CD usando o comando cdrecord, que é parte do pacote app-cdr/cdrtools.

Por exemplo, para gravar o arquivo ISO no CD no dispositivo /dev/sr0 (esse é o primeiro dispositivo de CD do sistema - substitua pelo dispositivo correto se necessário):

user $cdrecord dev=/dev/sr0 install-ia64-minimal-20141204.iso

Usuários que preferem uma interface gráfica podem usar o K3B, parte do pacote kde-apps/k3b. No K3B, vá para Tools e use Burn CD Image. Então siga as instruções dadas pelo K3B.

Inicializando

Inicializando pelo CD de instalação

Com o CD gravado, é hora de dar boot com ele. Remova todos os CDs dos drives de CD, insira o CD de instalação do Gentoo. Reinicie o sistema e aguarde o firmware EFI carregar no console. A opção exata para selecionar será diferente dependendo do hardware.

A maioria das implementações normalmente apresenta uma opção diretamente no primeiro menu de boot (o gerenciador de boot UEFI). O termo exato varia mas é normalmente mostrado algo como "CD Boot", "Removable Media Boot" ou "Internal Bootable DVD". Selecione essa opção.

Se a implementação não disponibiliza essa opção, dê boot com o CD usando o Shell EFI. Todas as implementações apresentam uma opção para entrar no shell no menu do Boot Manager. Selecione essa opção. o Shell EFI mostrará uma lista de dispositivos de blocos usáveis (blkn:) e também uma lista de sistemas de arquivos que o Shell EFI pode acessar (fsn:).

Na maioria dos casos a opção escolhida será fs0:; de qualquer forma, (dado que o drive de CD reconheça o CD), uma entrada para o drive de CD (o caminho do dispositivo EFI do drive de CD irá conter a palavra "CDROM") será mostrada. Digite fsn:, trocando n conforme necessário e incluindo os dois pontos, seguido da tecla Enter. Então apenas digite elilo seguido da tecla Enter.

A mensagem do ELILO aparece em seguida, e espera o usuário entrar um kernel para dar boot e também alguma opção adicional para passar para a linha de comando do kernel. Na maioria dos casos apenas tecle Enter ou espere cinco segundos. Apenas um kernel é suprido no CD de instalação IA64, o kernel do Gentoo.

São providos vários nomes de kernel alternativos que adicionam opções extras à linha de comando do kernel, que podem precisar ser usadas em vez da opção padrão "gentoo" dependendo do hardware:

  • A opção "gentoo-serial" força um console serial na primeira porta serial (ttyS0) a 9600bps. Isso pode ser necessário em algumas implementações EFI mais antigas onde o kernel não consegue detectar qual console usar. Tente essa opção se quando dar boot no kernel default gentoo não for mostrada nenhuma saída e se for usado um console serial. Se o console serial não estiver conectado na primeira porta serial selecione manualmente o console digitanto "gentoo console=ttyS#,9600" onde # é o número da porta serial.
  • A opção "gentoo-ilo" força um console serial na porta serial ttyS3 a 9600bps. Deve ser usada quando instalar usando o recurso de console remoto HP iLO.
  • A opção "gentoo-sgi" fora um console serial na porta serial ttySG0 a 115200bps. Somente deve ser usada em hardware SGI; se o console for selecionado corretamente pela configuração padrão EFI, ou se estiver usando um console de vídeo, essa opção não é necessária.

Também é possível passar opções adicionais ao kernel. Elas representam configurações opcionais para ativar ou desativar conforme necessário.

Opções de hardware
acpi=on Carrega suporte a ACPI e também faz com que o serviço acpid seja iniciado pelo CD durante a inicialização. Isso é apenas necessário se o sistema precisar da ACPI para funcionar adequadamente. Essa opção não é necessária para suporte a Hyperthreading.
acpi=off Desabilita completamente a ACPI. Isso é útil em sistemas mais antigos e também é necessário para usar APM. Isso irá desabilitar todo o suporte a Hyperthreading do processador.
console=X Configura acesso a console serial para o CD. A primeira opção é o dispositivo, normalmente ttyS0 no x86, seguida pelas opções de conexão, separadas por vírgulas. As opções padrões são 9600,8,n,1.
dmraid=X Permite passar opções ao device-mapper do subsistema RAID. As opções devem estar entre aspas.
doapm Carrega o driver de suporte a APM. Isso requer a opção acpi=off.
dopcmcia Carrega o suporte a hardware PCMCIA e Cardbus e também faz com que o cardmgr pcmcia seja iniciado pelo CD no boot. Esta opção é apenas necessária quando inicializar de dispositivos PCMCIA/Cardbus.
doscsi Carrega suporte a maioria dos controladores SCSI. É também necessário para inicializar pela maioria dos dispositivos USB, uma vez que eles usam o subsistema SCSI do kernel.
sda=stroke Permite ao usuário particionar o disco rígido inteiro mesmo que a BIOS seja incapaz de gerenciar discos grandes. Esta opção é usada apenas em máquinas com BIOS antigas. Troque sda pelo dispositivo que necessita da opção.
ide=nodma Força a desabilitação do DMA no kernel e é necessária por alguns chipsets IDE e também por alguns drives de CDROM. Se o sistema apresentar problemas para ler o CDROM IDE, tente esta opção. Também desabilita a execução da configuração padrão do hdparm.
noapic Desabilita o Controlador de Interrupções Programável Avançado (APIC) encontrado em placas-mãe mais novas. Sabe-se que pode causar alguns problemas em hardwares mais antigos.
nodetect Desabilita toda a autodetecção feita pelo CD, incluindo autodetecção de dispositivos e configuração por DHCP. Isso é util para depuração de problemas de um CD ou driver.
nodhcp Desabilita a configuração por DHCP nas interfaces de rede detectadas. Isso é útil em redes que usam apenas endereços estáticos.
nodmraid Desabilita suporte ao device-mapper RAID, tais como as usadas por controladoras on-board RAID IDE/SATA.
nofirewire Desabilita o carregamento dos módulos Firewire. Isso deve ser necessário apenas se seu hardware Firewire estiver causando problemas na inicialização pelo CD.
nogpm Desabilita o suporte gpm ao mouse no console.
nohotplug Desabilita a carga dos scripts de inicialização do hotplug e coldplug na inicialização. Isso é útil para fazer depuração de um CD ou driver problemático.
nokeymap Desabilita a seleção de mapa de caracteres usada para selecionar layouts de teclados não-US.
nolapic Desabilita o APIC local em kernels uniprocessados.
nosata Desabilita o carregamento dos módulos Serial ATA. Isso é usando quando o sistema estiver tendo problemas com o subsistema SATA.
nosmp Desabilita o SMP, ou Multiprocessamento Simétrico, em kernels com o SMP habilitado. Isso é útil para depurar problemas relacionados ao SMP em certos drivers e placas-mãe.
nosound Desabilita o suporte a som e ajuste de volume. Isso é útil em sistemas onde o suporte a som estiver causando problemas.
nousb Desabilita o carregamento de módulos USB. É útil para depurar problemas em USB.
slowusb Isso adiciona pausa extra no processo de inicialização para CDROMs USB lentos, como no IBM BladeCenter.
Gerenciamento de volume/dispositivo lógico
dolvm Habilita suporte ao gerenciamento de Volume Lógico do Linux.
Outras opções
debug Habilita o código de depuração. Isso pode ficar confuso pois mostra uma grande quantidade de dados na tela.
docache Faz cache de todo o conteúdo do CD na RAM, o que permite ao usuário desmontar o /mnt/cdrom e montar outro CDROM. Esta opção requer que haja pelo menos o dobro de memória RAM disponível que o tamanho do CD.
doload=X Isso faz com que o disco de RAM inicial carregue qualquer módulo listado, assim como as dependências. Substitua o X pelo nome do módulo. Múltiplos módulos podem ser especificados em uma lista de itens separados por vírgula.
dosshd Inicia o sshd no boot, o que é útil em instalações remotas.
passwd=foo Define a senha do root, o que é necessário pelo dosshd uma vez que a senha do root por padrão é "embaralhada".
noload=X Causa o disco de RAM inicial pular o carregamento de um módulo específico que esteja causando problemas. A sintaxe é a mesma do doload.
nonfs Desabilita a inicialização do portmap/nfsmount no boot.
nox Isso faz com que um LiveCD com o X habilitado não inicie automaticamente o X mas, em vez disso, mostre a linha de comando.
scandelay Faz o CD pausar por 10 segundos durante certas partes do processo de inicialização para permitir que dispositivos lentos inicializem e fiquem prontos para uso.
scandelay=X Permite ao usuário especificar o atraso, em segundos, a ser adicionado a certas partes do processo de inicialização para permitir que dispositivos lentos inicializem e fiquem prontos para uso. Substitua o X pelo número de segundos para pausar.
Nota
O CD verifica as opções no* antes das opções do*, então essas opções podem ser sobrepostas na exata ordem especificada.

Em seguida o usuário é saudado com uma tela de boot e uma barra de progresso. Se a instalação for feita em um sistema com um teclado não-US, certifique-se de pressionar imediatamente Alt+F1 para alternar para o modo verboso e siga as instruções mostradas. Se não for feita nenhuma seleção em 10 segundos o teclado default (US) será carregado e o processo de boot continuará. Quando o boot terminar, o usuário é logado automaticamente como root no ambiente do Live Gentoo Linux. Um sinal de pronto do root é mostrado no console atual, que pode ser alterado pressionando Alt+F2, Alt+F3 e Alt+F4. Volte ao console inicial pressionando Alt+F1.


Configuração extra de hardware

Quando a mídia de instalação inicia o sistema, ela tenta detectar todos os dispositivos de hardware e carrega os módulos do kernel apropriados para suportar o hardware. Na grande maioria dos casos, ele faz um ótimo trabalho. Entretanto, em alguns casos ele pode não carregar automaticamente os módulos do kernel que o sistema precisa. Se a auto-detecção PCI não encontrar algum hardware do sistema, os módulos apropriados do kernel precisam ser carregados manualmente.

No exemplo a seguir o módulo 8139too (que dá suporte a certos tipos de interfaces de rede) é carregado:

root #modprobe 8139too

Opcional: Contas de usuários

Se outras pessoas precisarem de acesso ao ambiente de instalação, ou se houver necessidade de executar comandos como usuário não-root na mídia de instalação (tal como conversar usando o irssi (cliente IRC) sem privilégios de root), então uma conta de usuário adicional precisa ser criada e a senha do root trocada para uma senha forte.

Para trocar a senha do root, use o utilitário passwd:

root #passwd
New password: (Digite a nova senha)
Re-enter password: (Re-digite a nova senha)

Para criar uma conta, primeira entre com suas credenciais, seguida da senha da conta. Os comandos useradd e passwd são utilizados para essas tarefas.

No exemplo a seguir, um usuário chamado john é criado:

root #useradd -m -G users john
root #passwd john
New password: (Digite a senha de john)
Re-enter password: (Re-digite a senha de john)

Para trocar do usuário atual (root) para a conta recém-criada, use o comando su:

root #su - john

Opcional: Vendo a documentação enquanto instala

TTYs

Para ver o manual do Gentoo durante a instalação, primeiro crie uma conta de usuário conforme descrito acima. Então tecle Alt + F2 para ir a outro terminal.

Durante a instalação, o comando links pode ser usado para navegar pelo manual do Gentoo - logicamente apenas a partir do momento em que a conexão com a Internet estiver funcionando.

user $links https://wiki.gentoo.org/wiki/Handbook:IA64

Para voltar ao terminal de origem, tecle Alt + F1.

GNU Screen

O utilitário GNU screen é instalado por default na mídia de instalação oficial do Gentoo. Pode ser mais eficiente para o usuário mais avançado usar o screen para ver as instruções de instalação usando painéis divididos do screen em vez do método de múltiplos TTYs mencionado acima.

Opcional: Iniciar o processo SSH

Para permitir que outros usuários acessem o sistema durante a instalação (talvez para ajudar na instalação, ou mesmo instalar remotamente), uma conta de usuário precisa ser criada (como documentado anteriormente) e o processo ssh precisa ser iniciado.

Para disparar o processo SSH em um sistema de inicialização OpenRC, execute o seguinte comando:

root #rc-service sshd start
Nota
Se usuários se logarem ao sistema remotamente, eles verão uma mensagem dizendo que a chave do hospedeiro (host key) precisa ser confirmada (através do que é chamada impressão digital (fingerprint)). Esse comportamento é típico e é esperado na conexão inicial em um servidor SSH. Entretanto, mais tarde, quando o sistema estiver instalado e alguém acessa remotamente o sistema recém-instalado, o cliente SSH vai avisar que a chave do hospedeiro foi modificada. Isso acontece porque agora o usuário acessa - do ponto de vista do SSH - um servidor diferente (a saber, o sistema Gentoo recém-instalado em vez do ambiente de instalação sendo usado). Siga as instruções na tela para trocar a chave do hospedeiro n sistema cliente.

Para ser capaz de usar o sshd, a rede deve estar funcionando apropriadamente. Continue com a instalação em Configurando a rede.